HISTÓRIA

 

Leonel Andrés Messi (Rosário, 24 de junho de 1987) é um futebolista argentino que actua como atacante ou meia. Actualmente, joga pelo Barcelona e na seleção de seu país.
Actualmente é, na opinião de muitos especialistas, o melhor jogador do mundo. Foi o vencedor das duas últimas edições do prémio da FIFA, o de melhor jogador do mundo no ano de 2009, além da Bola de Ouro em 2010, equivalente ao prémio do ano anterior mas com uma nova denominação.
Filho de Jorge Messi e Célia Cuccittini, desde criança demonstrava grande apego à bola, a ponto de negar-se a ir às compras com a família quando não lhe deixavam levar alguma bola .

Daria seus primeiros passos nas categorias menores do Abanderado Grandoli, um pequeno clube onde os outros membros da família já haviam jogado.

Entrou para a equipe após ser chamado pelo velho treinador para completar o time para uma partida. Tinha apenas quatro anos.

Posteriormente, seu pai, Jorge, seria seu treinador na categoria baby do Grandoli. Lionel conseguia se sobressair com garotos de até sete anos. No entanto, o garoto não duraria muito tempo na equipe: os pais o tiraram do clube após não lhes deixarem acompanhar um jogo do filho por falta de dinheiro para pagar os ingressos. Quando completou sete anos, ingressou então nas divisões menores do clube do coração, o Newell's Old Boys. Ainda assim, não se contentava em jogar na Lepra, jogando regularmente futebol na rua da casa ao lado dos irmãos mais velhos Matías e Rodrigo Messi e dos primos maternos , e  Lionel àquela altura conseguia jogar contra adversários de dezoito anos.

 

Porém, com onze anos detectou-se um problema hormonal que retardava o desenvolvimento ósseo de Messi e, consequentemente, seu crescimento. Por um ano e meio, o tratamento de 900 dólares mensais, que consistia em injeções alternadas em cada perna toda noite, foi custeado pela fundação onde seu pai trabalhava, até que a fonte secou.Como o Newell's não quis custear a continuação do tratamento, o pai ofereceu o filho ao River Plate. O interesse do clube da capital fez com que o Newell's voltasse atrás, mas de forma insuficiente, oferecendo duzentos pesos ao mês.

Início como profissional

Messi foi integrado ao time principal na temporada 2003-2004, com apenas dezasseis anos, debutando em um amistoso contra o Porto, na inauguração do Estádio do Dragão, em 16 de novembro de 2003. O primeiro jogo oficial, porém, viria quase um ano depois, na temporada seguinte. Foi no clássico contra o Espanyol, em 16 de outubro de 2004. Tornou-se na época o mais jovem jogador do time em partidas oficiais, tanto pelo futebol espanhol quanto pela Liga dos Campeões da UEFA  - marcas que posteriormente seriam batidas por Bojan Krkić, em 2007. O primeiro golo viria contra o Albacete, já na temporada seguinte, em 1º de Maio de 2005.

Até então, Messi era desconhecido do público argentino,mesmo já descoberto pela mídia de seu país natal: um jornalista da revista El Gráfico, que preparava uma reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach. Após descrença por parte da revista, cansada de "novos Maradonas" que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem, ainda em 2003, onde Rexach previa que em dois anos o garoto já seria uma superestrela mundial.

Depois de artilheiro, melhor jogador e campeão do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2005, ganhou mais espaço no Barcelona, que renovaria mais uma vez seu contrato, até 2014. Na temporada 2005-06, conseguiu lugar cativo entre os titulares da campanha que resultaria no bicampeonato espanhol e na segunda Liga dos Campeões do clube. Todavia, não pôde actuar na decisão continental em virtude de uma lesão nas quartas-de-final, contra o Chelsea, após levar uma pancada de Asier del Horno.[4] Em Junho de 2005 renovou seu contrato com o Barça até o ano de 2014. Antes uma estrela coadjuvante de seu ídolo Ronaldinho Gaúcho, foi aos poucos tomando o lugar deste, conforme decaía, após um longo período em que o brasileiro foi considerado o melhor jogador do mundo pela FIFA.

Selecção Argentina

Em 2005, após a primeira matéria sobre Messi na El Gráfico, foi imediatamente convocado para a seleção argentina Sub-20, para acabar de vez com as intenções da Espanha de naturalizá-lo. No Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2005 não só foi campeão como também se tornou artilheiro com seis gols, e foi eleito o melhor jogador do torneio. Além disso, conquistou uma vitória sobre o Brasil nas semifinais.

 

Foi convocado por José Pekerman para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 2006, realizada na Alemanha. Com 18 anos e 357 dias de idade, tornou-se o quinto jogador mais jovem a marcar um gol numa Copa do Mundo, ao marcar o último da goleada por 6-0 sobre a Sérvia e Montenegro. Entretanto, passaria a maior parte da competição no banco.

No ano seguinte, liderou a Argentina em sua campanha até a final da Copa América de 2007. O país, mesmo favorito, perderia a final para o Brasil, seu maior rival, por 3-0. Contra os brasileiros, já havia sofrido derrota pelo mesmo placar num amistoso em 2006, após a Copa de 2006. Conseguiu ter sua vingança nas Olimpíadas de 2008, em que os albicelestes venceram também por 3-0 nas semifinais, e terminaram o torneio com a medalha de ouro.

 

 

Outro momento memorável contra os rivais deu-se no mesmo ano, nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010, sendo aplaudido pela torcida brasileira no 0-0 entre as duas seleções, em jogo realizado no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Messi durante a jogada do golo contra o Getafe, muito semelhante ao de Maradona

Entretanto, na mesma temporada em que se consagraria no Barcelona com a "tríplice coroa", passou a ter actuações aquém do esperado na seleção, sendo bastante criticado pela mídia argentina.

Leo foi convocado para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O craque argentino não marcou nenhum golo, mas mandou na trave e concorreu ao prémio de "melhor jogador", que foi entregue a Diego Forlán do Uruguai.

 

 

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